quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Esmagada...

Sinto-me cansada...
Estranho!
Quando muitos dizem, "...bela vida a dela!"
Não é uma fadiga física, é o coração que teima em sentir fraqueza.
Estou presa à solidão, presa a um vazio sentido pelo coração, obstinada à dor que me destrói dia-após-dia.
Preciso circular e só parar quando ninguém imaginar o meu paradeiro, talvez dessa forma perceba a quem e onde pertenço, porque não me sinto nada e ninguém.
É conveniente acreditar que sou capaz, acima de tudo acreditar em mim.
Libertar o sentimento de fraqueza da incapacidade de realização dos sonhos, encontrar a força interior e uma realização de vontade de auto-suficiência.
O que mais quero é livrar-me destas lágrimas que teimam em molhar meu rosto e permitir a explosão do coração, não posso reconhecer-me apenas por entre as palavras ou mesmo pelos momentos vazios.
No meio da escuridão é preciso que iluminem o caminho, para encontrar o cruzamento a seguir...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Privação

Há momentos da vida que sinto tanto a tua falta!
Será possivel, se nunca te tive?
Nesses momentos o que mais penso é quanto gostava de um dia ter sentido o teu toque, o teu carinho, mas o que efectivamente senti na tua escassez, foi o não ter sentido o teu abraço, amor e o teu beijo, sabes que ninguém o pode comutar, vindo de ti seria único.
Dói-me perceber a insensibilidade dos existentes...
No entanto, sonho contigo à minha maneira, consigo idealizar-te e confirmar de verdade o que sinto por ti.
Se tanto me amaste, porque impediste a tua presença na minha vida?
Mesmo esta sendo curta, as emoções que só tu me podias ter transmitido, teriam ficado ocultas para um sempre.
Assim, resta-me sentir os meus sonhos, pois nem uma reprodução consigo ter.
Acredito que te vou defrontar e atingir todos estes tormentos, mas apesar de tantas coisas me passarem pelo espirito, não posso fazer o que tanto critico em ti, sabes porquê?
Quero que a minha filha me relembre como um ser maravilhoso e para sempre diga a minha mãe ensinou-me, deu-me...entendes?
Acredito que foste um ser encantador e seria delicioso hoje recordar-te com saudade e sem lamento...